Henri Matisse
Ela ficava a olhá-lo.
Ele, com um traço de sorriso breve e exausto no rosto. Parado, a respirar. E a sorrir…
E ela a olhá-lo. Até lhe apetecia tocar-lhe. Bastava estender um pouco os dedos… Ele, ali, a milímetros do toque…
E ela a olhá-lo. Até lhe apetecia tocar-lhe. Bastava estender um pouco os dedos… Ele, ali, a milímetros do toque…
E ela só a olhá-lo, a reter os dedos, a travar o gesto... enquanto travava o tempo.
Aquele era o momento em que ela tinha a certeza de o amar. Em que sentia o sossego de o amar. E nada mais importava…
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