Saturday, June 9, 2007

coisas do amor



Nunca se sabe o que é para sempre, sobretudo nas coisas do amor.
E era uma coisa do amor, isto tudo.
São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro.
Tem de se estar sempre a fazer suposições.
Nunca se sabe como e até que ponto e até quando.
Esta obsessão chega para impedir a vida, o amor pode impedir o amor, amaldiçoá-lo como um espectro.

Pedro Paixão, em Nos teus braços morreríamos

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